Desabafo – Izabel Reinaldo

Ao contrário de Cecília,sou alegre e sou triste,mas não sou poeta. Escrevo porque o ego exige,E se mostro o que escrevoé por pura vaidade. A palavra,depois que caiu no papel,já não me pertence.Depois que foi lida,já não é mais minha. O leitor faz com a palavrao que ele quiser: rasga, queima, ama, ignora, absorve,detesta, amassa,... Continuar Lendo →

Prisão domiciliar – Ana Rosenrot

Proteção,porta fechada,cadeado apertado,barricada,câmera espiã,carro blindado...Medo de viver,morrer,reagir,sofrer,interagir...No mundo inseguro,tomado por bandidos,estupradores, assassinos, ladrões;sem esperança,por todos esquecidos,chorando atrás dos portões,da prisão domiciliar,de cada homem, mulher ou criança,contribuinte, trabalhador, cidadão...Vida que corre,pulsa, respira, sangra, morre,a vida toda, todo dia,ontem, amanhã e agora,contanto que seja lá fora,lá fora, lá fora...LÁ FORA!!

A última testemunha – Itamar FS

Revoa os pássaros febris a suas tristes gaiolas – Estou à registrar suas passagens: Vagos, discretos, voam ao anonimato, Cambaleando uns nos outros – perdidos! Bem ao longe, o limiar da aurora desponta: A noite está se indo com eles, Arrastando seu pesado manto escuro, Agonizando lentamente à inciso golpe – maviosa luz - Obrigando... Continuar Lendo →

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